O amanhã é um passado não vivido.
Entre um e outro estamos agora. Estávamos, que já passou.
A viver a ilusão de sermos donos de nós e disto que nos
habita e nos faz mover em frente. Ou da marioneta que se mexe sempre em função
do fio condutor.
A faísca no meio daquilo que nos impulsiona e o que nos puxa
para trás chama-se vida. E não é nossa. Mas podemos pedi-la emprestada e ir dar
umas belas dumas voltas antes que fique noite.